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As palavras que o vento não levou

querer .

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Quero um pouco daquilo que não cabe no certo.

Daquilo que excede o correto.

Do que cria o errado.

E se faz o incerto.

 

Quero sentir o toque daquilo que não se pode tocar.

Quero a incerteza na certeza.

Quero olhar aquilo que não se vê.

Quero o aroma sublime das manhãs de Inverno.

 

Quero a febre do domingo à noite.

As cefaleias da segunda de manhã. 

Os "tanto faz" de terça, quarta e quinta.

As taquicardias de sexta à noite.

E as ressacas de sábado de manhã.

 

Quero sempre mais.

Quero os abraços que aconchegam.

Quero o mau humor matinal.

Quero o café da manhã forte.

 

Quero vida no tempo.

E tempo na vida.

Quero, querer.

 

 

 

 

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